Dia Internacional da Pessoal com Deficiência

Dia Internacional da Pessoal com Deficiência

No âmbito da celebração do Dia Internacional da Pessoa com Deficiência, no passado dia 3 de dezembro, decorreu, nas Escolas Básicas de Crestins, Pedras Rubras e Prozela, uma sessão de sensibilização/consciencialização seguida de um debate sobre a incapacidade motora/cognitiva, visual e auditiva, acompanhado de atividades inclusivas, nas quais os alunos participaram ativamente e com muito entusiasmo.

Desta forma, foram visualizados vídeos nos quais crianças surdas comunicam através da Língua Gestual Portuguesa [LGP]; os aluno praticaram o alfabeto neste sistema de comunicação para entenderem que as crianças surdas também aprendem a ler e a escrever.

Como na nossa escola alguns alunos apresentam graves dificuldades de comunicação, foram apresentadas tabelas de comunicação aumentativa e/ou alternativa, que, como o nome indica, permitem sublimar ou substituir a comunicação verbal ou escrita por símbolos pictográficos (SPC) que retratam singelamente os objetos, pessoas, ações ou conceitos temporais, entre outros, de forma muita clara e objetiva. Os alunos experimentaram comunicar através deste sistema de comunicação.

Visualizou-se ainda a história de Luís Braille e a criação do sistema de leitura e escrita braille. Debateram-se questões sobre as formas de acessibilidades dos invisuais na sociedade e observaram-se alguns produtos do quotidiano que contêm informações em braille, como por exemplo caixas de medicamentos.

Finalmente, analisamos, em conjunto, as barreiras que existem na escola para uma pessoa com incapacidade motora e ponderamos soluções para reduzir essas barreiras e permitir uma maior inclusão para todos.

Gerou-se um debate informativo de muita partilha e muito enriquecedor, permitindo despertar a consciência dos alunos sobre estas e outras questões.

De maneira a poderem “colocar-se no lugar do outro”, os alunos realizaram atividades diversas. Perceberam e sentiram que um aluno com incapacidade motora, cego ou surdo teria muitas dificuldades em realizar tarefas se estas não fossem devidamente ajustadas ou adaptadas. Afinal, a estes ajustes, adaptações ou diferenciação damos o nome de inclusão educativa.

Esta sensibilização foi muito importante para os alunos entenderem que todas as crianças têm o direito de frequentar a escola e de participar em todas as atividades promovidas naquele espaço educativo. Permitiu ainda perceber que, independentemente da condição de cada um, todos somos iguais; como tal, devem ser criadas oportunidades equitativas para todos de forma a ser promovida uma verdadeira inclusão.

Também percebemos que, enquanto cidadãos, cabe-nos estarmos muito atentos e criarmos todas as condições de acessibilidade para todos, de maneira a quebrar as barreiras e construir acessos para todos, independentemente das dificuldades e das incapacidades.

 

Educação Especial

Armanda Barreira